terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Saiba como começou o incêndio em Santa Maria - Repórter Brasil (noite)


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Fuligem da queima do óleo diesel


Fuligem impacta aquecimento 'o dobro do imaginado'

Atualizado em  16 de janeiro, 2013 - 13:01 (Brasília) 15:01 GMT
Foto: BBC
Queima de carvão tem impacto maior do que imaginava
Carbono negro, ou fuligem, contribui muito mais para o aquecimento global do que anteriormente reconhecido, segundo pesquisa.
Os cientistas dizem que as partículas liberadas por motores a diesel e queima de madeira podem estar tendo um efeito que é o dobro do imaginado em estimativas anteriores.

A pesquisa foi publicada no
 Journal of Geophysical Research-Atmospheres.Eles dizem que a fuligem perde apenas para o dióxido de carbono como o mais importante agente causador de aquecimento no planeta.
Durante muitos anos, micropartículas de carbono negro suspensas no ar sempre foram considerados importante fator de aquecimento da atmosfera, por absorverem luz solar. A substância também acelera o derretimento do gelo e da neve.
Este novo estudo conclui que essas partículas escuras têm efeito de aquecimento equivalente a dois terços do provocado pelo dióxido de carbono, e maior do que o metano.
"A conclusão é de que o carbono negro está causando mais impacto na atmosfera", disse a autora do estudo, Sarah Doherty, à BBC.
"O valor na atmosfera observado no quarto relatório de avaliação, de 2007, era metade do que o que estamos apresentando neste relatório - o que é um pouco chocante".

Meio grau

Os pesquisadores dizem que as emissões de carbono negro na Europa e América do Norte têm diminuído devido a restrições às emissões de motores a diesel. Mas elas crescem constantemente no mundo em desenvolvimento.
Os especialistas acreditam que reduzir seu número teria um impacto imediato sobre as temperaturas, mas não necessariamente de longo prazo.
"Reduzir as emissões de motores a diesel e queima de madeira e carvão obviamente traz benefícios para o clima e para a saúde", disse o professor Piers Forster, da Universidade de Leeds.
"Se tivéssemos feito tudo o que está ao alcance para reduzir essas emissões, poderíamos reduzir em até meio grau o aquecimento, ou ter um par de décadas de trégua", acrescentou.
O relatório adverte entretanto, que o papel da fumaça negra é complexo e pode também ter efeitos de resfriamento.
"'Mitigação' (conjunto de medidas para combater o aquecimento) é uma questão complexa, porque a fuligem é normalmente emitida com outras partículas e gases que provavelmente esfriam o clima", pondera o professor Forster.

Resfriamento

"Por exemplo, a matéria orgânica na atmosfera produzida pela queima de vegetação provavelmente tem um efeito de resfriamento. Portanto, no final das contas, eliminar essa fonte pode não nos dar o resfriamento desejado", acrescentou.
O carbono negro é tido como uma fonte significativa de rápido aquecimento no norte dos Estados Unidos, Canadá, Europa do Norte e norte da Ásia. As partículas também teriam impacto sobre os padrões de chuva na monção asiática.
No ano passado, uma coalizão de seis países deu início a um esforço conjunto para reduzir o impacto de curto prazo de agentes como o carbono preto.
Os autores dizem que, embora cortar fuligem seja importante, cortar as emissões de dióxido de carbono são a melhor maneira de enfrentar a mudança climática a longo prazo.

Fonte BBC Brasil

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Retrospectiva: Em poucos minutos, as imagens que marcaram 2012


Quem lucrou com o fim do mundo?


Quem lucrou com o fim do mundo?

Daria Manina, Alexei Liakhov
31.12.2012, 16:26
O fim do mundo ficou para trás. Agora, há todas as razões para fazer o balanço do evento. A quem aproveitou a ideia do apocalipse? É sabido que um em cada dez habitantes da Terra acreditava que o mundo iria acabar em 21 de dezembro de 2012. Certos empresários souberam aproveitar-se destes receios e obter bons lucros.
Os especialistas afirmam que os mais beneficiados com a ideia do fim do mundo foram as agências de viagem, a mídia, as agências de publicidade e os pequenos empresários. O México e El Salvador chegaram a assinar um acordo especial sobre a divulgação da ideia do fim do mundo. Em resultado disso, a terra natal da civilização maia recebeu neste ano quase três vezes mais turistas do que antes. Muitas companhias vendiam atrevidamente somente passagens de ida. Portanto, o tema de apocalipse virou para muitos empresários uma espécie de “boia de salvação”,- explica o consultor político Anatoli Vasserman."A teoria do fim do mundo proporciona vantagens em primeiro aos que atuam de acordo com o antigo ditado: quanto mais turva é a água, tanto mais peixe se pode pescar nela. É sabido que os boatos sobre o fim do mundo existiram desde sempre. Há muitos séculos, no ano 1000 d.C. também se dizia que o mundo iria acabar. Nessa época, um grande número de comerciantes ganhou muito dinheiro adquirindo a preço de banana tudo que as pessoas que acreditavam no próximo fim do mundo resolveram vender a fim de aproveitar os últimos dias para se divertirem."